GC2F89K
N 39° 38.577
W 008° 24.032
Nos primórdios da industrialização do País, a 2 de Junho de 1772, por alvará do Marquês de Pombal, sob a égide de D. José I, no sítio do Prado (arredores de Tomar), iniciou-se a produção de papel.
Era o princípio de uma realidade empresarial que viria a dar origem, já em 1875, à Companhia do Papel do Prado, que juntou então a Fábrica do Prado e a Fábrica do Penedo, criada na Lousã, em 1716, no reinado de D. João V.
A fábrica é, assim, herdeira de uma tradição secular no fabrico de papéis de diferentes tipos e aplicações. Nas máquinas planas, produziam-se papeis fiduciários: papel selado, letra de cambio, papel para lotaria, etc.
Nestas máquinas também se produziu o papel mais conhecido da Companhia, o papel "almaço", para cadernos escolares, com marca de água.
É importante realçar que todos estes papéis utilizavam matérias-primas recicladas. Desde os anos 40 que a Empresa possuía um armazém em Lisboa, onde se fazia a selecção de papel velho.
Alguns anos mais tarde, a Companhia comprou, na Alemanha, uma recuperadora de papel velho, que instalou na sua propriedade de Marianaia (arredores de Tomar).
As matérias-primas recicladas incluíam sacos de cimento, papéis de algodão, linho, trapos, sacos de corda, etc. Produzia-se uma «semi-pasta», com a ajuda de uma máquina que desintegrava, desfibrava e branqueava todas aquelas fibras vegetais.
Desde os anos 40 que a Fábrica do Prado era também auto-suficiente em energia eléctrica, através de um motor Diesel, que fornecia toda a energia necessária.
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