sexta-feira, 21 de outubro de 2011

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#9 Companhia de Papel do Prado

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N 39° 38.577 
W 008° 24.032

Nos primórdios da industrialização do País, a 2 de Junho de 1772, por alvará do Marquês de Pombal, sob a égide de D. José I, no sítio do Prado (arredores de Tomar), iniciou-se a produção de papel.


Era o princípio de uma realidade empresarial que viria a dar origem, já em 1875, à Companhia do Papel do Prado, que juntou então a Fábrica do Prado e a Fábrica do Penedo, criada na Lousã, em 1716, no reinado de D. João V.

A fábrica é, assim, herdeira de uma tradição secular no fabrico de papéis de diferentes tipos e aplicações. Nas máquinas planas, produziam-se papeis fiduciários: papel selado, letra de cambio, papel para lotaria, etc. 
Nestas máquinas também se produziu o papel mais conhecido da Companhia, o papel "almaço", para cadernos escolares, com marca de água.

É importante realçar que todos estes papéis utilizavam matérias-primas recicladas. Desde os anos 40 que a Empresa possuía um armazém em Lisboa, onde se fazia a selecção de papel velho. 

Alguns anos mais tarde, a Companhia comprou, na Alemanha, uma recuperadora de papel velho, que instalou na sua propriedade de Marianaia (arredores de Tomar). 
As matérias-primas recicladas incluíam sacos de cimento, papéis de algodão, linho, trapos, sacos de corda, etc. Produzia-se uma «semi-pasta», com a ajuda de uma máquina que desintegrava, desfibrava e branqueava todas aquelas fibras vegetais. 

Desde os anos 40 que a Fábrica do Prado era também auto-suficiente em energia eléctrica, através de um motor Diesel, que fornecia toda a energia necessária.

Atributos:
motorcycles allowedbikes allowedavailable 24-7stroller accessiblepublic transit availablewheelchair accessibleoff-road vehicles alloweddogs allowedquads allowed

Mapa:

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